A PLÁCIDA FACE ANÔNIMA DE UM MORTO
A plácida face anônima de um morto.
Assim os antigos marinheiros portugueses, Que temeram, seguindo contudo, o mar grande do Fim, Viram, afinal, não monstros nem grandes abismos, Mas praias maravilhosas e estrelas por ver ainda.
O que é que os taipais do mundo escondem nas montras de
Deus?
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Álvaro de Campos
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