Sozinho,
Tateando na noite escura,
Buscando um sentido
Que faça preencher
O deserto de afetos.
A esperança
Já toda rota
Teima em sobreviver.
Após tantas quedas,
Tentar novamente
Acreditar em si mesmo,
Soerguer âncoras e remos
No oceano
Da noite infindável,
Enfrentar o medo antigo
E fundo;
Pois ainda acena
No distante cais,
Um colo,
Um colo...
Carlos Maia
03/02/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário