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sábado, 19 de abril de 2014

Quem - Manuel Alegre
























Não sei como se ressuscita
no terceiro dia
de cada sílaba
nem se há palavra para voltar
do grande rio do
esquecimento.
Não sei se no terceiro dia
alguém me espera. Ou se
ninguém.
Em cada poema levanto a pedra
em cada poema pergunto quem.

2 comentários:

  1. Parabéns,
    Carlos Maia, pela bela poesia, como presente de Páscoa!
    Abraços.

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  2. Obrigado Iremar!
    Feliz Páscoa pra você!

    Grande Abraço!

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