Tocam-me de repente o rosto
as lufadas de luz. Eu nada
vejo mas estou incluído
no tempo, na manhã que chega.
as lufadas de luz. Eu nada
vejo mas estou incluído
no tempo, na manhã que chega.
Voltaste como um grande amigo
e por trás de mim colocaste
as tuas mãos sobre os meus olhos,
mas não foste reconhecido.
e por trás de mim colocaste
as tuas mãos sobre os meus olhos,
mas não foste reconhecido.
Pouco depois, quando as palavras
fluíram fáceis, novamente,
eu compreendi que estavas perto
e meu poema foi crescendo.
fluíram fáceis, novamente,
eu compreendi que estavas perto
e meu poema foi crescendo.
Ó vento conterrâneo! ó nuvem!
passai depressa para os outros
poetas, mais necessitados
e mais sozinhos do que eu.
passai depressa para os outros
poetas, mais necessitados
e mais sozinhos do que eu.
Põe-se a meu lado quem defende
da malcriada ventania
o meu poema crepitando
como chama em cima da mesa.
da malcriada ventania
o meu poema crepitando
como chama em cima da mesa.
Alberto da Cunha Melo
ORAÇÃO PELO POEMA - VI
Foto: © Esmar Abdul5 / After
ORAÇÃO PELO POEMA - VI
Foto: © Esmar Abdul5 / After
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