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sábado, 24 de setembro de 2016



















E aqui estamos reunidos
Nesta noite
Sem portais,
Os umbrais do tempo ecoam
No mais longínquo do nosso ser.
Eis tempo, eis templo,
Eu diante de ti
A minha alma acaricia
A luz do espectro
Desta vela,
E ela lança um caleidoscópio
De cores
Em nossas almas;
Vem, vem comigo
Nesta estrada de terra
Sentir a poeira varrer as nossas almas;
Vem andar pelos trigais
Qual Van Gogh em noite
Raio de luz,
E neste templo dos iniciados
O que se escuta
É o crepitar da chama,
    É o crepitar da chama...

Carlos Maia

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