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domingo, 25 de setembro de 2016


















Erickson, Erickson...
Como eu poderei chegar agora
No mercado da Boa Vista
E não haver mais a possibilidade
Da tua presença lá...
Ou na segunda sem lei
No Burburinho
Ou pelas ruas de Recife
Nas noitadas intermináveis...
Escuto o canto do Capibaribe,
Um canto
Triste e silente,
Não ouvirei mais
A tua lucidez, amigo,
Embriagado; pela vida!
A única coisa que eu
Desejo agora
É a morte
Para poder aplacar
A minha dor
Mas,
Não tenho pressa...

Carlos Maia

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