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quinta-feira, 25 de agosto de 2016



















Ontem eu fiz um poema
que foi até o âmago da questão
de por que o amor briga,
desse nosso egocentrismo
a toda prova,
das noites de insônia
e pavor
por não ter um sentido
pra vida,
de ficar olhando
o caos
horas a fio
e não ver mais sentido
numa flor de lótus
que brota da lama
do que o vazio obscuro
e ilimitado.
Eu ontem fiz um poema
que desatava o grande
nó da existência humana
e tudo parecia fazer sentido...
Mas por não ter caneta
e papel na hora,
ele se perdeu no espaço.

Carlos Maia

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