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domingo, 1 de setembro de 2013

Poema inédito de Alberto da Cunha Melo.




















Mal acabo de abrir
um livro
já te sentes sozinha.
Enraivosa, vais ao jardim
matar o tempo
e as borboletas.
Nunca chames de abandono
a todo passo
que não for dado
em tua direção.
Eu posso estar longe
construindo
tua casa de pedra.
Eu posso estar longe
construindo-te.


Agradecimento especial a Chico, irmão de Alberto da Cunha Melo, 
que guardou na memória este poema e me passou hoje no Festival
"A Letra e a Voz".

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