ÂNSIA
para onde irei
quando o tempo que vivo
se for?
quando o tempo que vivo
se for?
quando saberei vestir
a roupa escondida
de tantas viagens e dilúvios?
a roupa escondida
de tantas viagens e dilúvios?
qual a distância
que me separa dos
animais e seus vales ?
que me separa dos
animais e seus vales ?
por onde está
aquela verdade
que o vento se esqueceu
de levar ?
aquela verdade
que o vento se esqueceu
de levar ?
há quanto tempo
meus pés não
pousam no espaço
da criança que se calou ?
meus pés não
pousam no espaço
da criança que se calou ?
amanhã o relógio
que acorda os vivos
se vestirá de mentiras
e silêncios ?
que acorda os vivos
se vestirá de mentiras
e silêncios ?
e a sua voz
que um dia espalhou
tiras de fumaça pelo
ar ?
que um dia espalhou
tiras de fumaça pelo
ar ?
espere
vai chegar a hora
onde seu silêncio
encontra porto e coração.
vai chegar a hora
onde seu silêncio
encontra porto e coração.
Cgurgel
Carlos, Só agora (sou meio devagar mesmo) li sua mensagem no Viva Poesia. Será um prazer colocar seu blog na minha lista. Um abraço. Silvio Persivo
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