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terça-feira, 14 de julho de 2015




























O PODER
quem invadiu o litoral
onde a ganância
ganha corpos e espinhos ?
quem suspirou pela rua
que o vexame do mandatário
resolveu sair por ai ?
que disse que a razão
sempre foi cautelosa
e pueril ?
quem deixou de esperar
pela sentença repleta
de iconografias e porões ?
quem soube da existência
da corda que inspira
remorsos e tresloucadas várias ?
quem repetiu o desejo
de ser tão ímpio
ao se despedir do seu armistício ?
quem rispidamente
roubou a palavra
de quem sabia de tanto ?
a poltrona
que o chefe senta
está sangrenta de profundos cortes
como jamais se viu
tempo de velocidades extremas
escaldadas de olhos vis
e réstias senis.
Cgurgel

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