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sexta-feira, 14 de agosto de 2015


















Que a serpente fique à espreita
por entre a relva. Que a escritura
seja feita de palavras,
lentas e rápidas, afiadas
quando golpeiam, calmas quando esperam,
e que nunca adormeçam.
Reconciliar, pela metáfora,
as pessoas e as pedras.
Construir. (Não com idéias
mas com coisas) Inventar!
Minha flor é a saxífraga:
a que faz estalar a rocha.


William Carlos Williams, “A sort of a song”

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