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domingo, 9 de agosto de 2015



























SEMPRE DE NOVO

Sempre de novo, mesmo conhecendo a paisagem do amor
e o pequeno cemitério com os seus nomes comoventes,
e o abismo, terrivelmente mudo, onde os outros
terminaram: sempre de novo saímos, a dois,
sob as velhas árvores; deitamo-nos, sempre de novo,
entre as flores e de frente para o céu.

Rainer Maria Rilke
In Senhor, é Tempo

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