Translate

quarta-feira, 21 de outubro de 2015






















Poetas não tem coerência,
porque incoerente é o amor,
Não obedece regra alguma que a vírgula vier impor,
Poeta rima com rima o que lhe der na telha,
Com redundância de Drummond,
Com a alegria de Miró,
No caminho tinha uma pedra,
Onde Estará Norma para achar,
Essa regra que nome não dou,
Quando acendo a centelha da palavra
Da palavra amor,
Pois é luz, é sonho, é esperança,
Ser poeta é ser adulto é ser criança,
É entender com loucura o eu e o você,`
É pedir licença a ortográfia,
Pra mudar a língua pela geográfia,
Bagunçar o português e toda regra que nele havia.
Aninha Barbosa

Nenhum comentário:

Postar um comentário