Para Isabela Cribari
Cada poeta carrega,
às costas,
suas pedras,
mesmo se traz as mãos limpas
e a alma leve,
e com elas constrói
suas barricadas contra a dor:
a cela escura a céu aberto,
- às vezes
tão ficticiamente verdadeira.
Que pode a arte
ante a ferocidade destas horas,
quando a calmaria
antecede a tempestade?
2.012
Nenhum comentário:
Postar um comentário