Eu deixara este verde como herança,
se do peso do verde, libertado,
pudesse o mar em mim enclausurado,
rebentar as barreiras da esperança.
se do peso do verde, libertado,
pudesse o mar em mim enclausurado,
rebentar as barreiras da esperança.
Ó ditoso país da remembrança,
cujo mar não me afoga, mesmo irado.
Mas se divide em dois, e desmembrado,
abre lúcida margem que me alcança.
cujo mar não me afoga, mesmo irado.
Mas se divide em dois, e desmembrado,
abre lúcida margem que me alcança.
Tal não é este mar, sempre agitado,
que trago dentro em mim, capturado,
na fé, no amor e na desesperança.
que trago dentro em mim, capturado,
na fé, no amor e na desesperança.
Como quem traz em si a força e o fado.
E, posto que este mar seja sonhado,
eu vos deixo o seu verde como herança.
E, posto que este mar seja sonhado,
eu vos deixo o seu verde como herança.
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