POEMA LACRADO
Meu abraço pluri-sexual na
sua
imagem niquelada
onde o grito
desliza suavemente nos
seios fixos
a
diminuta peça teatral
estreando para os alucinados
e as
crianças instalavam
transatlânticos nas bacias
de água morna
Tarde de estopa carcomida
E pêssego c/ marshmallow no
Lanches Pancho
Meu pequeno estúdio
invalido por meus amigos bêbados
Miles Davis a 150
quilômetros por hora
Caçando minhas visões como
um demônio
uma avenida sem nome e uma
esferográfica parker
nos meus manuscritos
e os anjos catando
micróbios psicomânticos
dentro dos Táxis
minhas alucinações
arrepiando os cabelos do sexo
de Whitman
ó janela insone que a chuva
abre desesperada!
Ó delírio das negras “á
saída das
Prisões
Os drinks desfilam diante
dos amigos
Embriagados no tapete
Saratoga
Springs
Kümmel coquetel
Minhas almas estão sendo
enforcadas
Com intestinos de esqualos
meus livros flutuam
horrivelmente
no parapeito meu melhor
amigo
brinca de profeta
no meu cérebro oito mil
vagalumes
balbuciam e morrem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário