A meu amigo Itárcio Ferreira
Convidou o amigo poeta,
músico e funcionário
público a dar uma desculpa
qualquer
no trabalho e irem para a
praia de Calhetas
com o outro amigo poeta
e canalha,
ao bar de Sarico
com aquela vista dupla fantástica!
De um lado Gaibú
e do outro Nazaré
com aquela casa do faroleiro
em ruínas,
maravilhosa.
Convidou o amigo generoso
a viver,
naquela quinta-feira cinzenta
opaca e vazia
Ou não sei se o vazio estava
em mim
O vazio que nada
preenchia
O vazio dessa existência
canalha
neste planeta de expiação!
Não sei sinceramente
porque me mandaram para cá.
Eu só consigo encarar
essa miséria muito chapado!
Confortavelmente anestesiado!
Carlos Maia
03/03/16.
Vamos comemorar o nascimento deste poema em Calhetas.
ResponderExcluirCom certeza, Itárcio! Quarta-feira nos espera!!!
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