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sábado, 21 de novembro de 2015



















               
                          (Isadora Duncan - 1877/1927)


ÚLTIMO POEMA

Que meu último poema,
depois de tanta vida vivida,
que é o mesmo que dizer:
depois de tanta vida sofrida,
fosse um poema dançante.

Um poema como um corpo
que bailasse livre
de amarras sociais
e da poliomielite.
Um poema com a cara da Isadora Duncan.

Um poema que saísse
alegre e louco
das páginas do livro
mal ouvisse o Lago dos Cisnes
de Tchaicovski
ou um frevo de Capiba.

Itárcio Ferreira
Fonte: http://blogdoitarcio2.blogspot.com.br/

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