(Isadora Duncan - 1877/1927)
ÚLTIMO POEMA
Que meu último poema,
depois de tanta vida vivida,
que é o mesmo que dizer:
depois de tanta vida sofrida,
fosse um poema dançante.
Um poema como um corpo
que bailasse livre
de amarras sociais
e da poliomielite.
Um poema com a cara da Isadora Duncan.
Um poema que saísse
alegre e louco
das páginas do livro
mal ouvisse o Lago dos Cisnes
de Tchaicovski
ou um frevo de Capiba.
depois de tanta vida vivida,
que é o mesmo que dizer:
depois de tanta vida sofrida,
fosse um poema dançante.
Um poema como um corpo
que bailasse livre
de amarras sociais
e da poliomielite.
Um poema com a cara da Isadora Duncan.
Um poema que saísse
alegre e louco
das páginas do livro
mal ouvisse o Lago dos Cisnes
de Tchaicovski
ou um frevo de Capiba.
Itárcio Ferreira
Fonte: http://blogdoitarcio2.blogspot.com.br/
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