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sábado, 7 de novembro de 2015


















É o mar, meu amor
na febre dos teus olhos
É o manso fascínio
da onda que se inventa
É o mar, meu amor
mestiço nos teus olhos
É o mirto, o queixume
a mansidão tão lenta
II
É o mar, meu amor
o lastro dos sentidos
que afogas nos olhos
sem nunca te afundares
É o mar, meu amor
que transportas nos olhos
e onde eu nado o tempo
sem nunca me encontrar.

Maria Teresa Horta

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