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sexta-feira, 20 de novembro de 2015


















Não sei como se adivinham
tempestades. No fim de uma estação
as borboletas morrem e o vento quebra
em varandas altas. É por trás dos vidros
que nos defendemos contra todas as surpresas.
Morremos de antemão. E já sob trovoada
assombra-nos o voo dos pássaros à chuva.

Carlos Poças Falcão

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