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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016














DÚVIDA OU AÇÃO CORROSIVA DO TEMPO ("...eu implorava ao deus ser eterno aquele momento, feito a presença de uma dor.")


Pela manhã,
enquanto olhávamos o mar
- a verde água, teus olhos negros –
e a brisa acariciava nossos corpos,
eu implorava ao deus
ser eterno aquele momento,
feito a presença de uma dor.

Hoje,
- quanto tempo depois? –
guardo apenas a tua lembrança
e a daquele instante
neste pequeno poema,
fadado à gaveta?

Itárcio Ferreira

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